Muitos dizem que a luz do LED é totalmente fria, e que não esquenta o ambiente à frente do LED, mas na realidade isso não é totalmente verdade.
A luz emitida pelos LEDs realmente aquece muito menos que a luz emitida por lâmpadas com filamento, e se o LED for de baixa potência (até 1W), o calor emitido para frente (na direção iluminada) por um único LED chega a ser desprezível. Mas, à medida que aumenta-se a potência do LED (ou a quantidade de LEDs), o calor também aumenta.
Assista o vídeo e veja o que acontece ao aproximar-se um pedaço de papelão da superfície frontal do LED. Nesse vídeo, temos um LED COB de 120W, virado para baixo, mantido na temperatura superficial confortável inferior a 45 ºC por um cooler ativo (com heat pipes).
Antes mesmo de tocá-lo (a quase 1 cm de distância) o papelão seco começa a incendiar-se, apenas com a ação do calor da luz do LED que o atinge.
Imagine o que pode acontecer em uma indústria que possa ter partículas em suspensão no ambiente produtivo, e que eventualmente atinjam a superfície do LED!
Por isso, as luminárias de potência utilizam uma proteção de policarbonato ou vidro à frente do LED (com uma certa distância), pois além do risco de incêndio, a poeira ou qualquer outro tipo de sujeira que atinja o LED poderá carbonizar-se, ficando aderida ao LED e impedindo a passagem da luz, aumentando ainda mais o risco de incêndio.
Portanto, fica o alerta: acender um LED é muito fácil, mas fazê-lo durar, aproveitando a longa vida útil que ele pode ter, sem riscos de acidentes ou queima prematura do LED, exige conhecimentos e técnicas de Engenharia, que todo profissional técnico ou hobista precisa estudar antes de lidar com LEDs potentes.
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